sexta-feira, 30 de maio de 2008

EDMUNDO

NÃO ESTRANHEM O TÍTULO DO TÓPICO, HOJE EU VOU REALMENTE FALAR DELE...



SEI QUE ELE É PORCO, SEI QUE SEMPREM VACILA NOS PENALTYS, MAS SEMPRE ACHEI E CONSTINUO ACHANDO ELE UM JOGADOR SENSACIONAL. AS VEZES ME PEGO PENSANDO SE A FINAL DA COPA DE 98 NÃO SERIA DIFERENTE SE ZAGALLO (ESSE SIM LASTIMÁVEL DESDE 1970) NÃO TIVESSE SE CURVADO ÀS PRESSÕES DA NIKE E TIVESSE TIRANDO O TREMILIQUE RONAL E POSTO ELE PRA JOGAR.



COPA A PARTE ONTEM O EDMUNDO AMEAÇOU PARA DE JOGAR BOLA. E SE NÃO O FIZER SERÁ EXCLUSIVAMENTE POR PRESSÃO DO SR. ROBALHEIRA EURICO MIRANDA. SEI LÁ AHCO QUE O EDMUNDO TINHA DE SAIR JOGANDO UMA BELA PARTIDA E MARCANDO UNS TRES GOLS (JAMAIS CONTRA O CORINTHIANS CLARO), MAS NUNCA ASSIM



ELE É UM CARA QUE SEMPRE HONROU AS CAMISAS POR ONDE PASSOU, E MESMO A NOSSA (MESMO SENDO MANIFESTADAMENTE PORCOLINO), É HOMEM DE VERDADE E RAÇA EM CAMPO.



ENFIM NÃO TENHO NADA A VER COM A TURMA DA COLINA CARIOCA, MAS NÃO GOSTARIA DE VER O EDMUNDO SAINDO DO FUTEBOL POR BAIXO ASSIM...


"PORÓPÓPÓPÓPÓPÓPÓ... PORÓPÓPÓPÓPÓPÓPÓ... PORÓPÓPÓPÓPÓPÓPÓ... PORÓPÓPÓPÓPÓPÓPÓ..."


CARPE DIEN

Um comentário:

Anônimo disse...

Farei algumas considerações ao Edmundo e principalmente no jogo contra o Sport, afinal, vc não viu a partida pois estava acompanhando o jogo do seu time:

- Descordo em dizerem que Edmundo é "Porcolino". Edmundo é Vasco e sempre foi vasco.

- Realmente, na final de 98 eu pensei a mesma coisa que você. Até por que em 97 ele tinha sido o melhor jogador do Brasil, quiça das Américas. Era ali o jogo da vida dele, mas enfim...aconteceu o que tinha que acontecer.

- Ultimamente o destino tem sido cruel com ele. Confesso-lhe que as palavras "Semi-final" e "penaltys" pra mim ultimamente tem sido traumáticas.

- Edmundo é ídolo! Pode perder mil desses que continuará reinando em São Januário. O Cara é símbolo de garra e amor ao Vasco e talvez seja um dos últimos nessa geração de “sou profissional”, vulgo mercenários!!!
Algumas pessoas deveriam parar de dizer a baboseira de "eu quero ver títulos" porque isso qualquer torcedor de qualquer time também quer! Pra mim, vestiu a camisa do Vasco com amor e raça estarei feliz! O título é uma mera conseqüencia! O que falta é isso (Amor e Raça aos jogadores), o título vêm naturalmente.

- Sobre o jogo, é a primeira vez que vejo um mesmo juiz apitar a partida de ida e a de volta em uma competição eliminatória.
Detalhe, o juiz não tinha tido um “bom desempenho” no jogo de ida: Prejudicou o Vasco ao não dar a vantagem num lance em que o Mádson estava cara a cara com o Goleiro. Inverteu muitas faltas, não foi criterioso nos cartões, amarrou o jogo. Enfim, nada que justificasse que ele fosse premiado com mais uma arbitragem na mesma competição.
Mas digamos que fosse por falta de árbitros. Que só tivessem 6 árbitros pra escalar (3 pra cada sorteio). Por que o Alício não estava no sorteio de Corinthians e Botafogo? E os outros dois árbitros do “sorteio” Heber Lopes e Simon. Sem comentários. Não tinha pra onde fugir.
Ganhar por 2, 3 gols do Sport em São Januário é algo natural. Pode acontecer, pode não aconter. Num jogo isolado ou no meio de um campeonato por pontos corridos é bem provável que aconteça. Mas numa competição onde existe o critério dos gols marcados fora de casa (o critério mais escroto possível) e tendo ganhado em casa o primeiro jogo por 2x0 (sem ter que se esforçar para isso, dado apagão dos nossos jogadores), o Sport veio a São Januário com um objetivo claro: Não jogar, não deixar jogar e se tiver alguma oportunidade e sorte, matar o jogo num contra ataque. Algo muito arriscado de se fazer ao enfrentar um time forte como o Vasco da Gama, mas muito menos arriscado se contar com uma arbitragem conivente.
E foi isso que aconteceu. No primeiro tiro de meta favorável ao Sport, o goleiro Magrão já fazia cera. Carlinhos Bala encenou umas quinze fraturas expostas sem ser punido por simulação ou por praticar o anti-jogo.
O Vasco começou com muita raça e vontade. Mas a raça e a vontade do Vasco eram interpretadas como violência, e desespero. Divididas mais fortes por parte do Vasco eram punidas com falta e com cartões, no caso do Sport o anti-jogo, e a violência eram interpretados como raça e vontade.
Numa das 15 fraturas expostas simuladas pelo Carlinhos Bala, (contei 1 minuto de tempo parado por cera) Edmundo instruiu o time a não devolver a posse de bola. Ao que disseram os comentaristas do Sportv: “Aí prejudicou o Fair Play”. “Não se pode nunca abandonar o Fair Play”. Só faltou dizer “Como o Vasco é malvado, cruel!”.
Ora, Fair Play significa jogo justo. É justo beneficiar o infrator? O jogador Carlinhos Bala estava praticando o “fair play” ao fazer cera? Desse modo, o mais JUSTO era que o Vasco mantivesse a posse de bola. (A cena toda veio a se repetir posteriormente).
Ao final do primeiro tempo mais uma cena pitoresca. O jogo ficou parado mais de um minuto durante um escanteio para o Vasco: Motivos? Uma substituição no time do Sport. A placa eletrônica que deveria informar o número do jogador substituido estranhamente não funcionou. Após isso, o juiz paralisou ainda mais o jogo para “expulsar um gandula”. Eu nunca tinha visto gandulas serem expulsos daquela maneira. Muito menos num jogo onde o time da casa tem pressa por precisar buscar o resultado e os gandulas tentam colaborar ao máximo com o “andamento do espetáculo”.
Acabou o primeiro tempo e não bastasse muitas faltas não marcadas a favor do Vasco, muitas invertidas contra o Vasco, e a “amarração” do jogo praticada pelo árbitro, o jogador do Sport entrevistado reclamou da arbitragem. (fez lembrar o Diguinho reclamando da arbitragem no clássico de domingo).
Veio o segundo tempo e o Vasco foi ainda mais pra cima. E o Sport ficou acuado. Cada vez mais abusando da cera e do anti jogo. Até que o Vasco finalmente fez o primeiro gol. Mas o árbitro anulou mal. Sei que o lance é difícil. Mas faz tempo que não vejo um lance difícil ser marcado a favor do Vasco. regra 18 do futebol: Na dúvida marque contra o Vasco da Gama.
E tome cera por parte do time do Sport, principalmente por parte de Carlinhos Bala e Magrão.
Mas o Vasco fez o gol. E Havia tempo para reação. Então, em um retrato ímpar da sua absurda falta de critério, Alício Pena Jr expulsa o zagueiro do Vasco.
Nesse momento passei a acreditar na classificação. A justiça tinha que ser feita. O Vasco é o time da virada. Ainda mais quando a arbitragem joga contra.
E o juiz amarrou ainda mais o jogo. Parou mais uma vez para expulsar outro gandula (!!!). E ao final deu 4 minutos de acréscimo. Se ele desse 8 seria pouco perante o total de jogo perdido por cera e antijogo do Sport.
E justiça foi feita. O goleiro encerador falhou feio, e o lider do time, Edmundo não perdoou e empatou aos 46. A vibração dele foi contagiante e eu gritei pra caralho (ainda estou um pouco rouco até agora).
O juiz encerrou o jogo antes dos 4 minutos previstos de acréscimos. Com mais um minuto tenho convicção que sairíamos com o 3x0 e a classificação. Acho que o juiz tinha a mesma convicção.
Bom, não quero comentar as cobranças de pênalti. É preciso muita coragem para se apresentar para bater um pênalti decisivo. Dois de nossos batedores (Jean e Pablo) estavam passando mal em campo. Enfim, não quero comentar a decisão por pênaltis.
O que aconteceu foi que, numa injustiça tremenda dessas que o futebol vez por outra proporciona, o Vasco foi eliminado pelo Sport da Copa do Brasil 2008.

- O futebol é mesmo engraçado. Ontem o Fluminense ganhou empatando, o Vasco perdeu ganhando e o Botafogo, bem, esse, como era de se esperar, perdeu perdendo mesmo.
Parabéns aos jogadores do Vasco. Todos. Jogando bem ou mal, foram todos guerreiros, ontem. Como eu quero ver. Não perdemos a classificação ontem, e sim no Recife, onde esse espírito de luta não se fez presente. Mas não adianta chorar o leite derramado, mesmo porque não dá tempo. Lição aprendida, sábado já tem jogo contra o Grêmio.

Falow