O Corinthians, no Pacaembu, saiu perdendo logo aos 2 minutos do Bragantino.
Veja como são as coisas: Renato Marsiglia, a quem tenho na conta de o melhor comentarista de arbitragem da nossa TV, achou regular o gol do Braga, quando me pareceu claro que um dos jogadores em posição de impedimento do time interiorano tentou alcançar a bola com a mão, em clara participação na jogada que foi, portanto, irregular.
Em compensação, Marsiglia viu pênalti em Leandro Castan num lance que me pareceu normalíssimo.
E, no fim do primeiro tempo, o Bragantino ficou com 10 graças a um segundo cartão amarelo exagerado a um zagueiro visitante, embora, de fato, houvesse um abuso de faltas consecutivas.
Se 11 contra 11 o domínio era inteiramente corintiano, 11 contra 10 virou jogo de um time só e logo no recomeço da partida, de fora da área, Ramirez fez belo gol para empatar.
E para ver como os árbitros são ruins mesmo, aos 18, um zagueiro bragantino deu uma cortada de vôlei dentro da área em bola mandada por Paulinho em direção ao gol e o pênalti não foi marcado, para irritação de 18 mil fiéis no estádio.
Tite titou o lateral-esquerdo Ramon e pôs o meia Vitor Júnior em seu lugar e se eram 11 contra 10 a sensação era de 15 contra 10.
O segundo gol corintiano era questão de tempo.
Mas Vitor Júnior também tomou o segundo cartão amarelo e foi bem expulso, aos 26, tendo permanecido apenas 10 minutos em campo.
E Tite tirou o zagueiro Chicão e pôs o centroavante Elton.
Um pouco antes, outro zagueiro do Bragantino, mereceu o segundo amarelo e não levou porque critério é mercadoria inexistente na arbitragem brasileira.
Welder ainda substituiu Gilsinho no Corinthians, mas não adiantou: o 100% foi para o espaço assim como a liderança, agora com o Paulista de Jundiaí, pelo saldo de gol.
O que não é nada, não é nada, não é nada mesmo…
